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segunda-feira, 23 de abril de 2012

SÃO JORGE






QUEM SÃO OS SANTOS A QUEM OS BRASILEIROS DEDICAM SUA FÉ? HOJE, DIA DE SÃO JORGE, DECIDI PESQUISAR MAIS UM POUCO. ATÉ AGORA, A ÚNICA COISA QUE EU SABIA SOBRE SÃO JORGE, ALÉM DA AJUDA QUE RECEBI DE SUA ALMA FORTE TANTAS VEZES QUANTAS PRECISEI, É QUE ELE FOI UM SOLDADO ROMANO.


MAS... O QUE É UM SANTO? UMA IMAGEM DE PERFEIÇÃO? CREIO QUE NÃO... A IGREJA CATÓLICA, COMO A MAIORIA DAS RELIGIÕES, TENTAM IMPOR AOS SEUS FIÉIS UMA IMAGEM INALCANÇÁVEL DE PERFEIÇÃO, QUE APENAS FRUSTRA E DISTANCIA DE DEUS. 



PARA MIM, O QUE A IGREJA CATÓLICA CHAMA DE 'SANTOS,' NADA MAIS ERAM (AINDA BEM!) QUE SERES HUMANOS ESPECIAIS... SERES QUE TORNARAM-SE IMPORTANTES NA CULTURA POPULAR, DEVIDO À SUA CORAGEM E OBSTINAÇÃO EM LUTAR PARA DEFENDER AS COISAS NAS QUAIS ACREDITAVAM. DEVIDO ÀS NOSSAS CRENÇAS E ÀS EXPECTATIVAS QUE DEPOSITAMOS NELES, TORNARAM-SE ÍCONES DE FÉ E FONTES ONDE BUSCAMOS FORÇAS EM NOSSOS PIORES MOMENTOS.


MAS AS ORAÇÕES SÃO OUVIDAS... MUITOS PEDIDOS SÃO REALIZADOS...MAS COMO ELES SE REALIZAM? DISSO, NÃO TENHO A MENOR IDÉIA! TALVEZ TUDO ESTEJA CONECTADO COM O NOSSO MERECIMENTO, E TAMBÉM, COM O QUANTO NOS EMPENHAMOS PARA LUTAR PELAS COISAS QUE DESEJAMOS.



MAS UMA IMAGEM FORTE, DE ALGUÉM, CUJA EXISTÊNCIA NOS INSPIRE, PODE REALMENTE AJUDAR. A ISSO, EU CHAMO DE FÉ.



De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.


Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.


O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.





Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas



Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro.


Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."


Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).


Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.


Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
[editar] Disseminação da devoção a São Jorge






Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.


O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.


Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.


As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello.


A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.[1]







FONTE: WIKIPEDIA

4 comentários:

  1. Muito legal seu post Ana, não sabia todos estes detalhes sobre São Jorge.
    E viva São Jorge!
    Feliz semana, beijos,
    Valéria

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  2. A história de São Jorge conheço. No Brasil ganhou uma largueza eclética e ecumênica, o que me agrada muito. Sou peleo pluralismo que respeita as liberdades conquistadas pela história, liberdades com respectivas responsabilidades. Os santos configuram aqueles que renunciaram às suas vidas em prol dos próximos, seus irmãos. São os que merecem nosso maior respeito, pois colocaram suas vidas para ajudar, com renúncias integrais e pessoais, com martírios, inclusive. Já assisti meu pai,eu ainda menino, testemunhar para processo de beatificação que estava em curso no Vaticano. Coloquei o fato em alguma crônica. Esses seres são privilegiados pela força e conhecimento chegados pela fé. Há, sem dúvida , uma revelação, e não são insanos. Não sou santo, sou um grande pecador, mas tenho fatos de revelação, longos de listar, mas que não me deixam dúvidas da existência forte do outro plano, espiritual eterno, e de santos que conheceram esses espaços ainda vivos. Parebéns pela informação sempre proveitosa. Celso Panza

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  3. Lembra a vida de São Sebastião e Santa Luzia. Os mártires da fé católica aparece numa bibliografia imensa e poucos conhecem.Boa lembrança....

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  4. Desconhecia a história de São Jorge. É bastante curioso sabermos dos nossos mártires; homens que sobre tudo viveram pela fé e por elas se entregaram numa luta contra barbarias e ao mesmo tempo se dedicaram em propagarem o cristianismo.

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