witch lady

Free background from VintageMadeForYou

domingo, 6 de maio de 2012

BRASAS




O amor é indefinível...
Passeia, alheio, pelos poemas,
Rindo de nossas tentativas vãs
De aprisioná-lo às palavras.

O amor é um rio caudaloso,
E ao mesmo tempo, calmo e profundo,
E quem nele mergulhar,
Corre o risco de morrer
Ou de flutuar.

O amor não oferece garantias,
E, muitas vezes,
Não é aquilo que procuramos,
Mas se o aceitamos como é,
Pode tornar-se a resposta.

O amor é um silêncio tão gritante,
Que quando fala, 
Faz com que tudo mais se encaixe,
Mas não sem antes tirar tudo de seus eixos
Seguros, confortáveis e conhecidos.

O amor é o que sobra da fogueira,
A brasa calma, incandescente, que aquece,
Mas ainda queima.

4 comentários:

  1. Uau Ana, que lindo quando isso acontece, chama e fogo que não se apaga nem dentro das águas. E quando assim não é, desestrutura tudo, mergulhei e bati a cara numa rocha que estava oculta pelas sombras da noite. Sobrevivi, isso que importa. MARAVILHOSA POESIA ANA.

    ResponderExcluir
  2. amor... acredito ser coisa rara, outros sentimentos veem camuflados e se passam por ele... acredito que um por cento da humanidade chega a conhecer esse amor... inda to achando muito... mas arrisco nesse número...bjuu

    ResponderExcluir
  3. Magnífica criação! Mesmo pra quem pensa o contrário, só há vida onde existe amor... Ainda temos muito a aprender sobre este combustível universal... Belíssimo poema! Parabéns! E que Deus nos abençoe... Sempre...

    ResponderExcluir
  4. O amor é tudo isso e mais um tanto.
    Brilhante a sua poesia. Abraços.

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...