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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SUBSTÂNCIAS




Quem morre, fica à distância
De um pensamento.
Quem vive, fica à distância.

O pensamento separa
O que é mais denso.
É densa, a dor de quem vive.

A quem morre,
Tudo se perdoa,
Tudo é esquecido...

Reconstroem-se 
Silêncios e sorrisos,
E até mesmo, as ausências.


10 comentários:

  1. Bom dia linda amiga Ana!
    Quem morre continua a viver em nossas lembranças, tenham sido boas ou não, a mente eterniza os ausentes!
    Ainda bem que o tempo sempre dá um jeito de deixar-nos seguir em frente, continuando as nossas jornadas!
    Lindo e poético!
    Amei ler!
    Abraços!

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  2. Já dizia o ditado que viúvo é quem morre, quem fica quase sempre reconstrói sua vida.

    bjokas =)

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  3. Olá Ana,

    Tudo novo por aqui e até papai-noel já está preparando a festa de Natal. Gostei!

    Poema bem original e até filosófico.
    A conclusão é perfeita. Afinal, morre quem parte, como diz o dito popular. Quem fica tem o dever de viver, pois tem seus compromissos com a vida. A reconstrução é imperativa.

    Gostei da elegância da borboleta.

    Feliz semana.

    Beijo.

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  4. Olá,Boa tarde,Ana
    ... o fato é que a morte interrompe um processo, modificando os rumos dos envolvidos, para uma realidade completamente desconhecida... e para quem fica, há de se acostumar com a dor por um tempo indeterminado...mas passa, ou no mínimo, atenua -se para se reconstruir...
    Obrigado pelo carinho,belos dias,beijos!

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  5. Casa com decoração Natalina! Muito bela, Ana!
    É complicada a relação com a ausência, pelas inapagáveis lembranças, embaladas pela saudade. Mas os caminhos permanecem à espera de continuidade. Bjs.

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  6. Olá Ana
    O problema maior da morte, é acostumar com a distância
    Ficou lindo o novo blog

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  7. Gostei imenso deste seu poema.Gostei muito da
    nova imagem deste seu blogue.
    Desejo que se encontre bem.
    Bj.
    Irene Alves

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  8. Oi Ana, quanta beleza nos recepciona adornando seu poema que exalta a vida ... Obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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  9. A morte é este abismo que se abre à nossa frente e vendam nos os olhos e dizem: atravesse.
    Duro de prosseguir, mas há que recomeçar.
    Um abração Ana, adoro suas inspirações.
    Beijo

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