witch lady

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

CLARIVIDÊNCIA


Acredito que existam
Fadas, bruxas e outros seres
Na mata verde-escura.
Mas magia não se procura,
Não há de assim revelar-se,
Pois vive de ser obscura...

Uma vez, eu vi um fauno
(Mas com os olhos da alma)
Foi numa noite de lua clara,
E estrelas bem raras.

Vi, num vôo de coruja,
Uma outra criatura
Com asas de enorme
Envergadura.

N'outra vez, vi pirilampos
(ou quem sabe, uma outra coisa)
Brilhando entre os bambuzais
Em enormes luzes brancas
Bem translúcidas no centro
E brilhantes nas beiradas...

Já ouvi, apavorada,
Numa noite sem luar
O cantar de uma banshee,
Um choro de mau agouro,
prenúncio de morte e desdouro
Que de pronto, se seguiu...

Tudo isso eu vi, e juro,
Não com os olhos do corpo
(estes não enxergam tanto)
mas com os olhos da alma,
Que vê tudo de um outro canto.

Cançãozinha de Amor



Anos passarão sem que eu te reveja,
Mas meu coração suplantará a dor
Pois nem mesmo o tempo pode ser mais forte
Que o meu amor por ti, o meu amor.

Mares secarão sem que eu te reveja,
Outros chorarei que os irão repor.
Mas nem mesmo o mar há de ser tão profundo
Que o meu amor por ti, o meu amor.

Dir-te-hão palavras, sem que eu te reveja,
Outras ouvirei, que causarão torpor...
Mas nem mesmo estas hão de suplantar
O meu amor por ti, o meu amor...

Guerras se erguerão sem que eu te reveja,
E à morte entoarão hinos com louvor.
Mas nem mesmo a morte há de ser mais forte
Que o meu amor por ti, o meu amor.

CANTO






Canto,
Enquanto cai o pranto,
Escorre entre meus dentes
Lavando meu sorriso
Enquanto desce...

Olhos fechados,
A alma aberta,
Escancarada
Como as janelas
Da minha casa...

Canto no escuro,
No sol, na chuva,
Porque não existo
Quando não canto!

E do meu canto,
Enquadro o mundo...
Ângulos vários,
Sono profundo...

COLHEITA


Recolho no colo
Na blusa dobrada
O fruto, o sumo
De minha colheita.

A vida regenera,
A vida é generosa,
Laranjas e rosas,
Flores e pinheiros...

Cítricos perfumes
Sabores tão doces...

A vida divide,
A vida alimenta...

Recolho no colo
Lembranças guardadas
Raízes profundas
De frutas plantadas.

Arranco as daninhas,
Aparo as crescidas
Que sobem nos galhos
Sufocando a vida...

A vida regenera,
A vida é generosa,
Se murcham as rosas,
Rebrotam botões!

A vida é precavida,
A vida é protetora...
Senhora das almas,
Vida genitora...


Passando...



A borboletinha
Carrega nas costas
A forma de um homem...

Que peso, que peso...
Pousou sobre o dedo
Cansada, que fardo...

Blog é assim mesmo...



Tenho recebido emails de pessoas que me visitam aqui no blog, reclamando de não estarem conseguindo postar comentários. Bem, eu não sei o que acontece, e nem como modificar esta situação. Ainda estou tateando o caminho, e acho que nunca vou evoluir muito além de onde já estou, quando se trata de internet. A única coisa que eu posso dizer é a seguinte: se você deseja comentar um texto meu e não consegue postar o comentário, mande-o para o meu email, e eu o colocarei sob o texto que você deseja comentar, com o seu nome.

Algumas pessoas abrem uma conta no Google, e depois disto, passam a conseguir postar. É rápido, fácil e gratuito. E quem sabe, você não se anime e faça um blog também? É gostoso!

Outra solução que talvez funcione: volte mais tarde... às vezes, quando as coisas 'travam' para mim, eu simplesmente saio e volto a logar em alguns minutos, e tudo dá certo.

Se nada do que sugeri der certo, bem, mesmo assim, espero que vocês não deixem de me visitar por isso... e agradeço muito porque vocês me visitam.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O EFEITO SOMBRA




Acabo de ler um livro sobre a nossa sombra - que todos carregamos - e como lidar com ela. Muito esclarecedor... gostei tanto, que comprei um outro, que ainda vou começar a ler. O título é "O Efeito Sombra - encontre o poder escondido na sua verdade." Autores: Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.

A sombra é o que chamamos de nosso lado negro, ou ruim. Ela é aquilo que tentamos esconder desesperadamente das outras pessoas e até de nós mesmos. Ela traz em si as nossas maldades escondidas, nossos medos e as coisas horríveis que somos capazes de fazer, caso a necessidade ou a oportunidade apareçam.

Desde crianças, aprendemos a tentar criar um ideal de perfeição em nós mesmos, o que nos torna muito mais críticos em relação às outras pessoas, ao ponto de enxergarmos nelas aquilo que mais tentamos omitir em nós. Daí, passamos a perseguí-las e odiá-las, pois elam são como espelhos para nós, e é sempre insuportável dar de cara com a nossa verdadeira face.

Às vezes, a sombra que vemos projetada nos outros é o contrário; vemos nos talentos alheios as nossas frustações, e condenamos nos outros aquilo que gostaríamos de ser, mas não temos o talento ou a capacidade. É a temida inveja. E se não podemos ser iguais , nós destruímos! Mas após a destruição daqueles que projetam a nossa sombra - seja ela negativa ou positiva - o que sobra é um grande vazio. Não temos mais a quem odiar. Não temos mais a quem culpar pelas nossas falhas. Perdemos contato com uma parte muito importante de nós mesmos.

Uma das citações que aparecem na apresentação do livro que vou começar a ler é a seguinte:

"Ao tentar expressar apenas os aspectos que acrditamos nos garantir a aprovação e a aceitação dos outros, reprimimos algumas das nossas mais valiosas características, e nos sentenciamos a levar uma vida encenando a mesma peça com o mesmo roteiro desgastado. Reclamar as partes de nós que foram relegadas à sombra é o caminho mais confiável para realizarmos nosso potencial humano. Quando nos tornamos amigos dela, nossa sombra se torna um mapa divino que os reconecta à vida que deveríamos viver e às pessoas que deveríamos ser." - Debbie Ford

Nada mais verdadeiro!

Desde pequenos, somos ensinados por nossas famílias e professores, a reprimir nosso eu verdadeiro, a sermos polidos, sociáveis, religiosos, politicamente corretos, amáveis, oferecermos sempre a outra face, esconder sentimentos, repulsas, a sermos igual à maioria e a fazer sempre aquilo que esperam que façamos. Nada mais destruidor... e a sombra vai crescendo, e sendo reprimida, até que um dia, ela vem à tona de repente, causando muitos danos psicológicos, sustos e surpresas desagradáveis. Melhor é aprender a conviver com ela.

Melhor é aceitarmos que não somos e nem precisamos ser bonzinhos o tempo todo, e que a sombra oferece, entre outras coisas, autoconhecimento e um potencial criativo fenomenal.

Ler sobre a sombra, encarar a própria sombra, aprender a aceitá-la: tarefa que exige desprendimento e muita coragem, mas que para mim, tem valido muito a pena.

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VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...